É a linha de pensamento que coloca as dores e as necessidades da pessoa usuária no centro do processo de desenvolvimento de produtos ou serviços.
Quando criamos um produto para uso próprio temos a tendência de fazê-los de acordo com os nossos gostos e peculiaridades, porém, quando criamos algo de uso público devemos enxergar toda e qualquer necessidade que o usuário possa ter.
Ex.: ao criar um aplicativo para exercícios físicos para idosos devemos pensar nas dificuldades que o público usuário possa ter. O que é uma facilidade para mim pode ser um desafio ao próximo.
São os princípios básicos que as empresas seguem para a realização da linha de pensamento da DCU.
O primeiro princípio é o Foco em todas as pessoas que tenham alguma relação com o produto sendo essa pessoa quem desenvolve, serve ou utiliza de fato o produto**.**
Costumamos achar que nossas dores são o problema que deve ser resolvido, mas na realidade as dores geralmente são causadas por outros fatores, e elas apenas estão ali para nos alertar que algo não está certo.
Ex.: Dentro de uma empresa que não oferece nenhum tipo de educação continuada o mal desempenho de um funcionário muitas vezes é colocado como desinteresse ou falta de compromisso, mas a qualificação que esse indivíduo tem para fazer determinados serviços também pesa em seu trabalho final. Portanto, o real problema da empresa pode estar relacionada a falta de capacitação do funcionário e o sintoma disso é o rendimento baixo do mesmo.
O processo de criação de um produto envolve muitas etapas que estão interligadas. Para algo ser feito primeiro ele deve ser idealizado por alguém, produzido, testado, e se tiver o funcionamento perfeito, lançado e usado por alguém. Se em um dos processos ocorrer um erro isso afetará o produto final.
Ex.: Na moda as estilistas devem fazer o desenho técnico das peças criadas de forma que a profissional que vai realmente cortar e costurar a peça entenda detalhadamente como ela deve ser feita. Coisas como tipo de costura, costas e composição devem constar nesse desenho, do contrário, a costureira pode não entender perfeitamente como aquela peça deveria ser, e produzir algo fora do propósito da estilista e por fim, trazer uma peça “defeituosa” ao mercado.
Cada indivíduo tem suas diferenças e peculiaridades e o que não é uma dificuldade para mim pode ser para outro.
Empatia é a capacidade psicológica de sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela.
Design Thinking é a metodologia baseada em refletir sobre o processo de desenvolvimento de produtos. Quando criamos algo devemos pensar em toda e qualquer pessoa que se torne um usuário para que o produto possa realmente ser usado por todos independente de suas diferenças, atendendo todas as necessidades. Para a criação de um produto assim é preciso ter empatia, o desenvolvedor deve entender como se sentirá o usuário ao usufruir de tal produto.